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Pais raspam a cabeça em apoio a filha com síndrome de Down ser diagnosticada com leucemia

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Os pais de uma menina de apenas 6 anos de idade com Síndrome de Down que foi diagnosticada com leucemia rasparam o cabelo para apoiar a filha, qua está passando por quimioterapia em uma unidade hospitalar de Jaú, no estado paulista, desde o mês de outubro de 2021.

Em uma entrevista que foi dada ao portal de notícias online G1, a mãe de Maria Luiza Sena Mendes, Luciana Sena Mendes, de 48 anos de idade, relatou que os cabelos da filha começaram a cair a partir do segundo ciclo da quimioterapia.

Reprodução/Arquivo Pessoal

A mãe ela explica que no primeiro ciclo do tratamento, ela havia ficado bem, mas ao iniciar o segundo ciclo, perceberam que, aos poucos, os cabelos dela estavam caindo, cada vez mais constante e em uma grande quantidade.

Foi então que, no dia da formatura e uma das irmãs de Maria Luiza, Luciana contou para a filha que iria raspar o cabelo junto com ela e o esposo. Sem nenhuma preocupação com os julgamentos, os pais da pequena não hesitaram em realizar esse ato de amor.

Luciana diz que desde que a filha foi diagnosticada, ela tinha conhecimento de que esse dia iria chegar. Não preocupou-se com o julgamento das pessoas, apenas com a filha, por amor ela tomou essa atitude e tomaria novamente, principalmente se isso for trazer saúde para a filha.

Reprodução/Arquivo Pessoal

A mãe também conta que não foi nada fácil para a pequena raspar seus cabelos. Apesar de sua pouca idade, de acordo com Luciana, a filha amava cuidar dos fios lisos. Devido a isso, ao escutar o barulho da máquina de raspar, ela ficou inquieta e começou a reclamar.

Apesar de ser uma criança que diversas vezes não entende as coisas que acontecem no dia a dia, ela sentiu uma grande perda de seus cabelos, pois mexeu bastante com a autoestima dela.

Mas, a mãe conta que, no momento em que viu que estava sem os cabelos assim com sua mãe, Maria Luiza logo ficou animada.

Reprodução/Arquivo Pessoal

A menina foi internada na unidade hospitalar Amaral Carvalho de Jau no dia 7 de outubro, quando foi diagnosticada com leucemia. Dois dias após, ela começou os tratamentos do primeiro ciclo de quimioterapia.

Devido a complexidade da doença, já foram necessários cerca de 24 dias de internação. Já para o segundo ciclo do tratamento, que ocupa quatro dia por semana, iria ser permitido que a família voltasse para sua casa, localizada em Araraquara, no estado paulista durante poucos dias, mas, a pequena não reagiu bem e os pais optaram por internar ela mais uma vez.

Para felicidade dos médicos e dos familiares, a pequena está reagindo bem ao tratamento e, depois de ter sido diagnosticada, ela passou a ter uma rotina regrada de alimentação, medicamentos e exames. Isso pois são 6 meses de quimioterapia, além da uma fase de manutenção, totalizando dois anos entre idas e vindas na unidade hospitalar.

Fonte: G1

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