Geral

Empresária conta que descobriur ser autista depois dos 30

Siga-nos no GOOGLE NEWS

Formada em relações públicas, Veridiana Mellilo, 32, de Jaguariúna, no estado paulista, relata que iniciou projetos quando ainda era criança. Entre eles, a formação de uma banda com sua irmã, chegando até mesmo apresentar-se profissionalmente. Porém também foi em sua infância que ela conta que sentia que tinha “alguma coisa diferente” em si mesma. Muitos anos depois, aos 31, ela descobriu que essa “coisa”, era o autismo.

Depois dos 30, mulher descobre que é autista

Diagnosticada no ano passado, ela já atuava como empresária e empreendedora quando soube que tem o Transtorno do Espectro Autista. Apesar do baque de início, sentiu-se aliviada.

Ela afirma que entendeu que não existia nada de errado com ela e que ela poderia ter uma vida funcional, feliz e plena. Saber disso não é um problema, e sim uma característica que transforma a vida. Ela aprendeu a respeitar todos seus limites.

Após formar-se, em pouco tempo ela recebeu um convite para ser sócia de uma agência de marketing que é voltada para as pequenas e médias empresas localizadas no interior paulista. A sua função era realizar a criação de planejamentos estratégicos. A fama por ser uma profissional de grande talento espalhou-se pelo município, e ela foi chamada para ser mentora de um grupo de mulheres empreendedoras.

O sucesso foi tão grande que ela chegou, inclusive, a ter um programa na Rádio Brasil Campinas, que também fica no interior de SP. Em uma das entrevistas, entre os anos de 2019 e 2020, com uma mãe de uma menina com TEA, ouviu da mulher ela tinha traços de autismo e que deveria procurar saber mais sobre a sua condição. Uma década antes, ela também já havia escutado um comentário parecido de uma profissional especializada no assunto com quem trabalhou na época.

Foi então que procurou ajuda e foi diagnosticada com TEA. Até então, ela vivia sentindo uma sensação de inadequação.

Veridiana relata que dentro de sua residência não existia nenhuma desconfiança de que ela estivesse no TEA. Ela relembra que sua mãe contou que quando ela era criança, sempre gostou de caminhar na ponta dos pés e que também não engatinhou, simplesmente levantou e saiu andando, e essas são algumas das características que se enquadram dentro do TEA.

A responsável pela gestão das empresas é Veridiana, que tomou a frente dos negócios mesmo antes de ser diagnosticada com Transtorno do Espectro Austista. Agora, ela deseja levantar a bandeira de que pessoas com autismo também podem ser ótimos líderes.

Fonte: Uol

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo