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Terapia quantiônica e autismo. Cuidado!

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A terapia quantiônica é uma abordagem terapêutica que se baseia no uso de tecnologia avançada para tratar os desequilíbrios energéticos no corpo. Essa técnica utiliza dispositivos que emitem frequências específicas de luz, som ou outros tipos de energia para ajudar a equilibrar e harmonizar o corpo em nível celular.

Embora haja muitos defensores dessa terapia, muitos profissionais de saúde e cientistas expressam preocupação sobre a falta de evidência científica que comprove sua eficácia. No caso do autismo, essa falta de evidência é particularmente preocupante, pois a terapia quantiônica pode ser perigosa e ineficaz para crianças autistas.

O autismo é um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de uma pessoa se comunicar e interagir socialmente. É uma condição complexa e multifacetada, e ainda não se sabe exatamente o que causa o autismo. No entanto, a maioria dos especialistas concorda que o autismo é um distúrbio do desenvolvimento do cérebro e que a intervenção precoce e o tratamento podem melhorar o resultado para muitas crianças.

Existem muitas terapias diferentes disponíveis para crianças autistas, incluindo terapia ocupacional, fonoaudiologia, terapia comportamental e muitas outras. No entanto, muitos pais e cuidadores de crianças autistas estão procurando tratamentos alternativos, como a terapia quântica, em busca de curas milagrosas.

A terapia quantiônica não tem sido submetida a estudos científicos rigorosos para avaliar sua eficácia no tratamento do autismo. Além disso, não há evidências convincentes de que a terapia quantiônica possa ajudar as crianças autistas de qualquer maneira. Na verdade, alguns especialistas alertam que a terapia quantiônica pode ser perigosa para crianças autistas e pode até piorar seus sintomas.

O que é terapia quantiônica?

A terapia quantiônica é baseada na ideia de que o corpo humano é composto de energia, e que o equilíbrio e a harmonia dessa energia são essenciais para a saúde. Os defensores da terapia quantiônica afirmam que podem detectar e corrigir problemas de energia em todo o corpo.

No entanto, muitos cientistas e médicos acreditam que essa abordagem é baseada em conceitos pseudocientíficos e que não há evidências convincentes de que a terapia quântica possa realmente detectar ou corrigir problemas de energia. Além disso, alguns especialistas alertam que a terapia quântica pode ser perigosa, especialmente quando usada em crianças autistas.

As crianças autistas podem ser especialmente vulneráveis ​​a tratamentos alternativos não comprovados, pois muitas vezes são incapazes de expressar seus sintomas e emoções. Além disso, muitas crianças autistas podem ter problemas de comunicação e interação social, o que pode dificultar a identificação de quaisquer efeitos colaterais ou danos causados ​​pela terapia quântica.

Inclusive quando a Terapia Quantiônica é  associada ao Código Internacional de Doenças – CID 10 item “F44.3 Estados de Transe e Possessão”  muitos pais acreditam que seja uma opção boa. A abordagem desse protocolo diz: “que reconhece que existe algo além do corpo físico que atua sobre o comportamento de uma pessoa. Isso mostra que qualquer diagnóstico da área da psiquiatria, na verdade, são doenças da mente, da alma e não do corpo físico, do cérebro“. Essas informações fazem com quem busca informações sobre tratamento confusos e desesperados.

Portanto, esse tipo de abordagem acaba chegando às famílias que acabaram de receber o diagnóstico e ainda estão na busca da tal “cura”. Fazendo com que elas acreditem e invistam dinheiro em algo sem base científica, em vez do tratamento especializado.

Cuidado!

Autismo não tem cura! Não existefórmula milagrosa” para curá-lo. Por essa razão, é importante que os pais e cuidadores de crianças autistas discutam qualquer tratamento alternativo com um profissional de saúde qualificado antes de prosseguir. Os médicos e especialistas em autismo podem fornecer orientação e informações úteis sobre o transtorno.

Enfim, esperamos que este artigo possa ser útil para você e que tenha aprendido algo novo. Se você gostou do conteúdo e quer receber mais dicas e informações interessantes, não deixe de se inscrever em nossa newsletter e seguir-nos nas redes sociais. Além disso, se você tiver alguma dúvida ou sugestão de temas para próximos artigos, não hesite em nos contatar. Estamos sempre em busca de melhorar e trazer o melhor conteúdo para nossos leitores. Até a próxima!

Fonte: https://www.researchgate.net/

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