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Menino de dois anos é curado de paralisia cerebral com células-tronco

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A utilização de células tronco vem aumentando a cada dia. Inclusive, já há no país bancos de células tronco de cordões umbilicais tanto de hospitais públicos quanto privados.

Mas o que é novidade no momento é a descoberta de médicos alemães, que afirmam terem curado com sucesso uma criança, de 2 anos, que sofria de paralisia cerebral.

Para o tratamento foram utilizadas células-troncos do próprio paciente. O procedimento foi realizado Hospital Universitário de Bochum, na Alemanha por especialistas no assunto.

Segundo a literatura médica  é o primeiro caso no mundo. As informações foram divulgadas em nota pelo hospital.

Entenda o caso

O menino, identificado apenas como L.B., sofreu uma parada cardíaca em novembro de 2008. Como sequela, ele sofreu graves danos cerebrais que o levaram ao estado vegetativo. Os médicos alertaram aos pais que as chances de sobrevivência do menino eram mínimas.

Os especialistas, então, começaram a pesquisar quais opções poderiam ser aplicadas para recuperar o menino. Mas, descobriram que não havia nenhum tratamento conhecido para paralisia cerebral infantil.

Os pais do menino já desesperados por tratamentos alternativos, visando a recuperação de seu filho sugeriram aos médicos a utilização das células-tronco do cordão umbilical de seu filho que estava congelada.

Com isso, os médicos administraram as células-tronco por via intravenosa. O progresso foi, então, sendo registrado. Meses após o dano cerebral grave, as crianças sobreviventes normalmente só apresentam sinais mínimos de consciência.

O prognóstico de recuperação do garoto era mínimo, segundo os médicos. Todavia, apenas dois meses após o início do tratamento os sintomas foram melhorando substancialmente. L.B. aprendeu a falar frases simples e  se mover.

Contudo, após 3 anos e meio após o tratamento o garoto já se alimenta sozinho, anda com ajuda e forma frases curtas.

Hoje, o jovem continua seu tratamento na unidade hospitalar. A expectativa é de novos progressos em seu tratamento.

Dr. Jensen relatou o caso de sucesso na revista médica Transplantation.

Fonte: G1

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