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Menino autista de 8 anos é agredido por terapeuta

Em Manaus, um vídeo flagrou o momento exato em que um menino autista está sendo agredido por terapeuta e mãe do menino faz desabafo.

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Uma mãe faz um desabafo sobre um difícil momento que passou com seu filho. Mãe de um menino de 8 anos com autismo, ela conta como foi saber que o filho havia sido agredido. A farmacêutica bioquímica, de 38 anos de idade, reside em Manaus com o filho e disse que sentiu uma angústia muito grande ao ver as imagens das câmeras de segurança, que mostram as agressões que o filho sofreu em uma clínica particular onde o mesmo era atendido.

Terapeuta agride menino autista

O menino autista tem 8 anos de idade, e desde março fazia acompanhamento terapêutico na clica duas vezes por semana. As imagens da câmera foram gravadas em junho desse ano, onde mostram uma mulher de 44 anos de idade, que estava sentada de frente para a criança. No vídeo é possível ver a mulher dar tapas no rosto e empurrões na cabeça do menino, e em alguns momentos ela chega a puxá-lo pelo braço com agressividade.

Em uma entrevista, a mãe conta que foi o próprio filho que contou para ela que estava sofrendo agressões no local. Segundo ela, ele começou a dizer que não queria ir para as sessões com a ‘tia Sâmia’, e muitas vezes chegava a chorar quando precisava ir, então a mãe decidiu procurar saber o que estava acontecendo.

A mãe conta que um dia o menino falou com o pai que a tia havia batido na cabeça dele, e logo depois repetiu isso para a mãe. Ela perguntou como e o menino repetiu como a agressão tinha sido feita. Ela conta que a criança é verbal, mas tem certas dificuldades na fala, então ela pediu detalhadamente para que ele mostrasse o que foi feito.

Sendo assim, a mãe foi até a clínica e exigiu ver as imagens da câmera de segurança, e depois de alguns dias a clinica a chamou para ver as imagens. Ela conta que se sentiu mal, sentiu uma angustia muito grande desde o primeiro vídeo, e chorou muito ao perceber o que o filho passava naquele lugar.

O menino hoje em dia faz um acompanhamento por conta do trauma, e agora os pais acompanham a criança nas sessões. Ela conta que os comportamentos disruptivos aumentaram, mas que seguem em tratamento para amenizar os traumas das agressões.

A denúncia contra a terapeuta foi feita e as medidas cabíveis serão tomadas. A mãe conta que seu filho é uma criança doce e calma, e que nada justifica os atos.

Fonte: Revista Crescer

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