Doenças Raras

Médicos retiram 40 larvas que estavam comendo cabeça de menina

Médicos retiram 40 larvas que estavam comendo cabeça de menina

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Uma menina de sete anos esta com uma lesão grave causada por larvas em sua cabeça. A garota está  internada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

Segundo o médico veterinário Fabiano Miranda, que acompanha o caso, mais de 40 larvas foram retiradas da cabeça da criança.

A menina chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia no dia 3 de outubro. Segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora da unidade, a criança ficou no local até o dia 4, quando foi transferida ao Hospital Irmã Dulce. O conselho tutelar investiga o caso, que está em segredo de Justiça.

As larvas

Ao portal de notícias G1, Fabiano Miranda afirmou que, nas primeiras 24 horas, ainda na UPA, foram retirados mais de 40 larvas da cabeça da menina. De acordo com ele, a decisão de transferi-la para um hospital aconteceu justamente porque havia larvas em regiões mais profundas da cabeça.

A boa notícia é que segundo o veterinário o risco está controlado.

Fabiano contou ainda que foi acionada pela enfermagem da UPA, pois a infecção provocada pelas larvas, conhecida como “berne”, aparece principalmente em animais. A doença é causada pelos ovos de moscas, que, quando depositados em ferimentos abertos na pele, transformam-se rapidamente em larvas.

Contudo, no caso de crianças, a infecção pode acontecer em ferimentos causados por piolho, segundo o veterinário. Como a mãe relatou que a criança não tinha piolhos, é possível que ela tenha batido a cabeça e que o ferimento tenha passado despercebido.

Diagnóstico

Todavia, de acordo com o médico veterinário, após a criança reclamar de fortes dores de cabeça, a mãe encontrou os buracos. A menina foi levada imediatamente a UPA. Fabiano Miranda disse ter ficado desesperado ao ver a criança, que chorava demais, “porque o bicho se alimenta de carne e estava comendo a cabeça dela”, segundo ele.

Por fim, o veterinário continua acompanhando o processo de tratamento. Segundo ele não é normal encontrar casos assim em ambientes urbanos. “Nos meses de setembro e outubro há mais ocorrências. Estou acompanhando a melhora da criança diariamente e irei visitá-la pessoalmente”, diz Fabiano.

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Fonte:  G1

Fonte2:https://www.metropoles.com

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