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Mães da Zona da Mata relatam sobre os desafios, a busca pela inclusão e a maternidade descomplicada dos filhos com Síndrome de Down

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No dia das mães deste ano, o portal de notícias G1 entrevistou duas mães para mostrar que muito mais do que apenas servir como inspiração, todas as mães desejam que seus filhos sejam respeitados e possam ter uma vida feliz e plena.

As mães também contam sobre a grande importância que é ter uma rede de apoio e como lidar com a culpa materna, que atingem todas as mães.

A pequena Maria Antônia foi um bebê planejado e muito esperado pelos pais. Conforme as informações dadas por Mariane Botelho, a gravidez foi totalmente tranquila e os exames sempre estiveram normais. Apenas descobriu que a filha tinha Síndrome de Down no pós-parto.

Ela relembrou que tem o costume de dizer que foi muito feliz no momento em que descobriu o diagnóstico da filha, não por ela ter a síndrome, mas sim pela maneira a qual foi contada a notícia. A pediatra conversou com o companheiro dela e ele iria da notícia quando estivessem em casa, mas a própria mãe acabou descobrindo apenas pelo contato diário com a filha. Ela também conta que houve momentos de desespero, como em qualquer outro diagnóstico, pois no momento em que uma mãe está gerando o seu filho, o idealizam como um bebê perfeito.

Já com Tatah, mãe do pequeno Dominic, a suspeita veio no dia em que recebeu alta hospitalar. Durante a gestação, os exames também não indiciaram nada de diferente e, conforme foi contado por ela, no dia do nascimento do filho, ninguém na unidade hospitalar falou sobre o filho ter nascido com a síndrome.

Ela conta que começou a perceber uma movimentação maior no quarto no dia seguinte ao nascimento do filho, mas imaginou que era procedimento de rotina. No dia em que foi receber a alta, o pediatra contou que estava rolando um boato de que o filho dela havia nascido com a síndrome.

Ela afirmou que gostaria de ter recebido o diagnóstico do filho de uma maneira mais correta e respeitosa. Tatah relata que sempre imaginou se acontecesse com ela, ela lidaria da melhor maneira, mas quando acontece o buraco é muito mais embaixo.

Para as duas entrevistadas, o diagnóstico dos filhos, as mudaram tanto como mulheres quanto como mães. Segundo Tatah, foi um momento de ver que nenhum filho é de fato planejado pelos pais. Que esse é um momento de aprender e ressignificar.

Fonte: G1

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