Deficiência Auditiva

Mãe faz tatuagem de parelho auditivo em homenagem ao filho

Mãe faz tatuagem de parelho auditivo em homenagem ao filho

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Uma mãe fez uma tatuagem em homenagem ao filho. Tatuagens em homenagens aos filhos é muito comum, em algumas mulheres quando se tronam mães.

No entanto, Dayane Maretto, 41, de Jundiaí, São Paulo, professora de educação infantil, decidiu homenagear o filho João Pedro, 10 anos com uma tatuagem para ficar “igual” a ele. O menino, mesmo com pouca idade já tem uma longa história de luta.

Ele nasceu com apenas 530 gramas, prematuro extremo, aos 24 semanas de gestação. “Foram quatro meses de UTI neonatal, com muitas intercorrências e, até mesmo, ressuscitação. E, mesmo depois de sair do hospital, ele ainda precisou de fisioterapia e terapia ocupacional diariamente — tudo para que pudesse se desenvolver“, conta a mãe.

Todavia, com 8 meses de idade, algo estranho acontecia,  “João olhava fixamente em meus olhos, como se os sons não chamassem sua atenção. Foi, então, que pedi um novo exame de audiometria, que tinha dado negativo no hospital, mas, dessa vez, o resultado foi positivo“, relembra.

Foi constatado por meio do exame que o menino tinha perda de audição, e com isso, passou a usar um aparelho auditivo.

Segundo a mãe a adaptação foi tranquila. “Ele é muito fã do cantor Luan Santana. E para o João, o ponto eletrônico que é usado nos shows, ele acha que é aparelho. Então, isso sempre nos ajudou“, contou Dayane.

O que ele não gosta é quando as pessoas, tanto crianças como adultos, ficam olhando pra ele, apontando o dedo e cochichando. Então, eu resolvi fazer uma tatuagem para ficar parecida com ele. Quero que as pessoas também passem a olhar pra mim“, afirmou.

A tatuagem

A mãe fez a tatuagem há cerca de um mês, sem avisar ao filho. “Foi uma surpresa. Ele amou”, contou.

Reprodução

Ele é um aluno exemplar, mesmo com toda sua dificuldade pela prematuridade extrema. Hoje, ele ainda faz terapia ocupacional, fisioterapia, acompanhamento com fonoaudiologia, psicóloga e música, que ajuda no desenvolvimento psicomotor, oral, entre outros. Quero mostrar a ele que somos iguais. Que ele não precisa ter vergonha ou ligar para essas pessoas que ficam encarando-o“, encerrou Dayane.

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Fontes: revistacrescer.globo.com
@exclusivo24hs

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