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Mãe chora muito ao ver vídeo do seu filho autista sendo agredido por terapeuta

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Uma angústia gigantesca, foi assim que uma mãe e farmacêutica bioquímica de 38 anos de idade, de Manaus, no Amazonas, descreveu o que estava sentindo no momento em que viu as gravações da câmera de segurança de uma clínica particular que atendia seu filho. O menino de apenas 8 anos de idade tem Transtorno do Espectro Autista e fazia terapia no local duas vezes por semana desde o mês de março de 2021. Nas gravações — obtidos pelo site Dia a Dia Notícia, de Manaus, e gravados em maio e junho do ano passado —, a mulher de 44 anos aparece sentada na frente do menino. Muitas vezes e em diferentes dias, ela dar tapas e empurra a cabeça da criança. Em um momento, ela chega a pegar no braço dele com força.

Em uma entrevista cedida para a revista CRESCER, a mãe da criança — que preferiu não ter sua identidade revelada —, contou que o próprio filho relatou das agressões que estava sofrendo. Ela conta que com o tempo, o menino começou a falar que não queria mais ir para tia Samia, e às vezes chegava até mesmo chorar.

Porém, na mesma época ele estava resistente com outras atividades, e por isso os pais não desconfiaram. Até que um dia, ele saiu da dela e contou para o pai que a tia havia batido em sua cabeça, ao chegar em casa ele continuou repetindo a mesma coisa,a mãe perguntou de que maneira a tia havia feito isso e o repetiu da mesma forma que a terapeuta havia feito.

A mãe, então, teve uma conversa com a clínica e pediu para ver imagens das sessões. Após passar um tempo, avisaram que eu poderia ir à clínica para poder assistir. Senti uma angústia gigantesca desde o primeiro vídeo e começou a chorar desde o começo até o final do vídeo, pois vi claramente que ela não fazia nenhum tipo de intervenção terapêutica com ele — ora ficava no celular, ora conversava com outras pessoas que estavam na sala. A criança ficava presa em uma mesa durante toda a sessão.

Sobre o filho, ela contou que o filho, tem apenas 8 anos de idade, e está no 2º ano. Os seus melhores amigos são primos e é bastante cuidadoso com as irmãs menores. Seu autismo é considerado leve, apesar das dificuldades sensoriais, linguagem e do TDAH.

Denúncia

A família fez realizou denúncia. O que eles mais esperavam já está sendo ocorrendo. A terapeuta foi desligada as clínicas em que trabalhava. Sua maior angústia era imaginar outras crianças passando o mesmo que o filho passou. A terapeuta pronunciou-se por meio de seus advogados Caio Tasso Gama Sampaio Callado e Luan Damasceno.

Fonte: G1

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