Síndrome de Down

Jovem torna-se o primeiro árbitro espanhol de futebol com síndrome de Down e que quebra todas as barreiras

Jovem torna-se o primeiro árbitro espanhol de futebol com síndrome de Down e que quebra todas as barreiras

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Um jovem espanhol de 24 anos está quebrando todos os paradigmas em relação ao estigma de que pessoas com síndrome de Down não podem ser árbitros de futebol.

Daniel Alcaraz  é um jovem que ama o futebol. Mas ele prefere estar em campo de outra forma. Como árbitro.

Ele dirige partidas de futebol de base na região de Safor, na Espanha. O fato dele ter síndrome de Down nunca o impediu de realizar esse sonho. Ele é o único árbitro com o a trissomia do cromossomo 21 na Espanha.

Ele atua impecavelmente nessa função. Mas o talento vem de família. Seu pai  Juan Alcaraz é também um árbitro há mais de 25 anos.

O início

Ele começou a dirigir jogos infantis. Para isso, ele foi treinado, como o resto de seus colegas de equipe. Ele concluiu o curso e foi federado. Mas Daniel é curioso e tanto seu pai quanto os demais árbitros o sabatinam quanto as regras do jogo ou que decisão tomar de acordo com qual ação.

Aqueles que o viram em campo destacam que o rapaz gosta muito de se comunicar com os jogadores, aplica as regras calmamente e não é nada  autoritário. Ele é o orgulho do pai.

Ele inciará em breve sua segunda temporada e não será a última  “Eles não reclamam dele, e pais e treinadores o ajudam em tudo o que ele precisa. Eles veem que ele é uma pessoa que está envolvida em tudo e quer aprender“, disse Juan Alcaraz, feliz por seu filho ter aberto um caminho que muitos outros precisam seguir.

Nos fins de semana, ele os mantém ocupados com o futebol. É a sua diversão. “Fico muito feliz quando sou árbitro nos campos em que vou, gosto muito“, diz Daniel, um tanto envergonhado.

No campo ele coloca toda sua personalidade. No momento, ele planeja continuar com a carreira e aprendendo sempre. “Quero continuar por mais anos. Na TV, assisto a jogos e tento aprender. Mas quem realmente me ensina é meu pai. Peço-lhe tudo“, diz Daniel.

A rotina

Esse jovem não para quieto. Aos sábados e domingos, ele se dedica à arbitragem. Mas, de segunda a sexta-feira, ele estuda no Centro Ocupacional Espurna, em Gandia. Lá ele faz cursos. E onde ele também ele fica entre os fogões.

Daniel é chef há três anos no restaurante ‘Boga’ na capital de La Safor. E quando ele não está criando menus, ele sai para a sala de jantar para servir pratos. Faz tudo e tudo bem. Mas não para por aí.

Ele é muito ativo e se gosta de ser juiz como pai, com a mãe, Amparo, que é dançarina, forma um conjunto perfeito no mundo dos ritmos musicais. Ambos marcam etapas em estilos como bachata, salsa e kizomba.

O jovem já está no nível quatro no mundo da coreografia. Daniel é multidisciplinar. Com certeza ele chegará aonde quiser. No momento, ele é o primeiro jovem da Espanha com síndrome de Down que começou tornou-se árbitro.

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Fonte: https://www.lasprovincias.es

Um Comentário

  1. sensacional incrivelmente a evolução chega a todos os setores de nossa sociedade e ainda mais na vida humana ; apesar de tantas barbáries e estupidez em nosso mundo , este tipo de notícia quando chega ao conhecimento abala as estruturas emocionais e comportamentais de nossas vidas …. A galerinha cromossomo 21 vem evoluindo e provando cada vez mais tal capacidade e superação. Se casam , trabalham , estão se tornando ainda mais especiais . vamo q vamo galerinha ; Fé em Deus Sempre !!!!

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