Síndrome de Down

Gene-chave pode ser uma forma para tratamento de funções cognitivas em pessoas com a síndrome de Down

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A Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, realizou um estudo interessante em relação a síndrome de Down e do desenvolvimento das funções cognitivas.

As crianças com síndrome de Down nascem com 47 cromossomos, havendo na maioria dos casos a trissomia do cromossomo 21.

No estudo a segmentação de um gene-chave antes do nascimento poderia algum dia levar a um tratamento para a síndrome de Down, revertendo o desenvolvimento incomum do cérebro embrionário e melhorando a função cognitiva após o nascimento, de acordo com o estudo liderado pela Rutgers.

O estudo utilizou camundongos para poder obter os resultados. Onde se concentrou no gene OLIG2 do cromossomo 21, que, segundo Peng Jiang, autor principal deste trabalho “é potencialmente uma excelente meta terapêutica pré-natal para reverter o desenvolvimento anormal do cérebro embrionário, reequilibrando os dois tipos de neurônios“.

Com isso, foram criados dois modelos de cérebros experimentais, usando células cerebrais derivadas de células-troco com uma cópia extra do cromossomo 21. O primeiro, um “organoide” 3D do cérebro e o outro, o cérebro de um rato com células humanas implantadas. Isso com o objetivo de investigar minuciosamente o desenvolvimento inicial do cérebro.Que  está relacionado ao aparecimento da síndrome de Down.

O gene

Os cientistas descobriram que os neurônios inibitórios que fazem o cérebro funcionar normalmente foram super produzidos nos dois modelos. Eles também mostraram que o gene OLIG2 desempenha um papel crítico nesses efeitos e que inibi-lo levou a melhorias.

Todavia, a combinação do modelo de cérebro organoide e cérebro do rato significa, em um primeiro momento, ser possível não apenas para descartar o desenvolvimento da síndrome de Down antes de sua aparição. Como também, estudar outros distúrbios neurológicos, como o distúrbio do espectro do autismo. E até mesmo revelar os mecanismos que causam o aparecimento da doença de Alzheimer.

Embora ainda esteja em fase de pesquisa, este trabalho poderá contribuir, num futuro não muito distante. Para melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

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Fonte: https://www.vix.com

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