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Aprenda a identificar os sinais do autismo e garantir um futuro independente

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) sempre existiu em nossa sociedade. Mas, até atualmente, realizar um diagnóstico desse transtorno ainda é um desafio muito grande para a medicina, dada a heterogeneidade na apresentação clínica e na ampla gama de possíveis genes que são os causadores do transtorno. Com um crescente aumento da sua incidência, a identificação precoce desses sinais, e acima de tudo, o tratamento de prevenção desde o planejamento da gestação, são ações essenciais para diminuir o número de casos registrados e garantir um futuro mais saudável e independente para aqueles que receberem o diagnóstico do TEA.

O TEA é caracterizado como uma alteração no desenvolvimento neuro cognitivo, esse transtorno é conhecido popularmente pelos estereotipados e comportamentos repetitivos, também, das habilidades sociais da pessoa. Alguns sinais podem ser identificado nos primeiros meses de vida da criança, o diagnóstico e intervenções quanto antes forem feitos, fazem uma grande dificuldade na vida dos familiares e da criança.

No começo, os bebês que possuem o TEA podem não demonstrar tantos sorrisos socialmente, pouco contato visual ou interação com o rosto humano — tendo uma preferência por seus brinquedos. Alguns ainda podem mostrar um desenvolvimento adequado para faixa etária e depois começarem a regredir. A partir do primeiro ano de vida, os sinais apresentados são a falta de apreço pelo toque, a não responder quando são chamados pelo nome e outros sinais.

Com justificativa para tal, o Transtorno do Espectro Autista é um transtorno com uma forte influência genética. A faixa etária mais avançada, tanto da mãe quanto do pai, tem mostrado-se como um dos fatores que influenciam, seguidos também de outros como a exposição materna durante o pré-natal ao tabagismo, remédios e álcool e até mesmo as toxinas do ambiente que possam causar impacto, fazendo modificações a epigenética dos pequenos, presentes em comidas que contém mercúrio e chumbo ou até mesmo os itens que são utilizados no dia a dia.

São inúmeros fatores que tem aumentado cada vez mais a incidência do TEA ao redor de todo o mundo. Enquanto no ano de 2004, os casos que foram diagnosticados eram de 1 a cada 166 pessoas, no ano passado essa proporção foi significativamente reduzida, passando ser de 1 em 54 pessoas, de acordo com o dados do CDC.

Mesmo diante da inexistência de exames laboratoriais para que o transtorno seja identificado, atualmente existem instrumentos clínicos melhores que são capazes de ajudar no diagnóstico precoce e garantir uma qualidade de vida melhor.

O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como pediatra, fonoaudiólogo, nutricionista e terapeutas ocupacionais, também possui uma grande importância para que uma análise minuciosa seja realizada. Apenas assim irá existir mais chances de diagnosticar e previnir mais cedo esse transtorno, dando a criança um futuro saudável, de uma maneira que possam tornam-se adultos independentes e produtivos.

Fonte: Super Abril

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