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Conheça a história da família de pele azul

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Em uma época onde pessoas com algum tipo de deficiência tinham que se esconder, há 150 anos atrás, uma família conhecida como clã Fugate ficou conhecida por membros da família nascerem com a pele azul.

Em razão da constante discriminação em relação a sua condição eles decidiram se refugiar no meio da floresta de Kentucky,  nos Estados Unidos, longe do resto da civilização, para que evitassem que fossem perseguidos.

Algumas pesquisas científica indicam que essa alteração genética rara deu-se em razão de várias gerações de endogamia. Endogamia ocorre quando  indivíduos geneticamente semelhantes ou com parentesco tem filhos.

A origem dessa família

Reprodução

A história do Clã Fugate inciou-se em 1820, quando um rapaz de origem francesa chamado Martin, mudou-se para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. Ao nascer com a pele azul, foi rejeitado pelos pais e, ainda recém-nascido, abandonado em um orfanato.

Nos Estados Unidos, Martin conheceu Elizabeth Fugate, com quem teve sete filhos, sendo quatro deles nasceram com a mesma condição que ele, de pele azul.

Essa condição rara  é chamada Methemoglobinemia. Todas as criança apresentaram o gene recessivo que causa essa condição, mas sem qualquer outra intercorrência em sua saúde. Todas eram saudáveis.

A família uniu-se a outras famílias em uma época onde o  governo dos Estados Unidos forneceu concedia terras gratuitas para pessoas dispostas a construírem comunidades com o intuito de alavancar a economia norte-americana. Eles se uniram às famílias Combes, Stacy, Ritchie e Smith  e construíram a vila de Troublesome Creek.

A Metahemoglobinemia  costuma não se manifestar nas gerações seguintes, mas como o povoado era pequeno muitas pessoas que eram parentes casavam entre si.  O que contribuiu para perdurar esta condição genética por mais de 150 anos.

Já as gerações futuras, em meados dos anos 1900, envergonhadas por terem a pele azul e com medo de serem alvos de experimentos científicos, passaram a viver cada vez mais nas profundezas da floresta de Kentucky, longe do resto da civilização.

Contribuição científica

No final da década de 1950, o hematologista da Universidade de Kentucky, Martin Cawein, mudou-se para Troublesome Creek em 1960 e, com o intuito de pesquisar sobre a condição da família. Meses depois de após meses de pesquisas e investigações o médico descobriu que ao ao transportar oxigênio para o sangue que estava faltando, o tom da pele mudava de azul para rosa, o que deixou a família animada com a descoberta.

Diante da descoberta, o médico elaborou comprimidos que pudessem suprir essa falta.

A história até hoje chama a atenção das pessoas. Inclusive grandes estúdios cinematográficos quiseram filmar sobre a história de família,  mas eles nunca concordaram. Preferiam manter suas vidas longe das câmeras

Benjy Stacy em Lexington, Kentucky foi a última criança a nascer na comunidade com essa condição.

Todavia, com os avanços da medicina houve a possibilidade de diminuir a pigmentação de seu organismo, sendo assim o fim dessa linhagem genética.

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Fonte:https://aventurasnahistoria.uol.com.br

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