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Pais desenvolvem jogos para ajudar filhos autistas que se torna um negócio próprio

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Crianças com autismo tendem a enxergar o mundo de forma diferente, para algumas delas seguir a rotina torna-se um grande desafio. Como aconteceu com Thomas, de 5 anos. Para tanto, sua mãe desenvolveu um jogo para ajudá-lo a compreender os deveres diários, como acordar, escovar os dentes, horário para brincar, tomar banho, ir pra escola. Entre outras tarefas que podem ser selecionadas em uma tabela/ficha , colocando as peças em alguns quadrados do tabuleiro. O jogo facilitou para que ele soubesse o que vem antes e o que acontece depois.

 

A criança autista quando ela não tem prescindibilidade do que vai acontecer depois, ela fica ansiosa, mas com o jogo/tabuleiro ele acaba sabendo a ordem do que vai acontecer. O processo de retirar a peça do tabuleiro fazia com que ele entendesse que a atividade tinha acabado.

A ideia

A ideia do jogo surgiu quando foi necessário montar uma rotina para Thomaz. Com isso, o pai montou uma rotina para ele da maneira que ficava mais fácil para ele. O fato do pai ser design gráfico facilitou muito o desenvolvimento do jogo.

A ideia de tornar os jogos uma empresa nunca esteve nos objetivos da família, contudo tudo foi acontecendo por acaso. Como a mãe tem facilidade de colocar no papel a necessidade do filho fazer esse jogos foi um processo natural.

No início, só a mãe consegui ensinar a rotina, agora a empresa já conta com 5 colaboradores.  As experiências foram sendo compartilhadas nas redes sociais. A demanda foi tão grande que a empresa já conta com mais de 80 produtos diferentes. Com o descobrimento dos brinquedos, uma mãe foi compartilhando para outra, assim tornando um sucesso.

Antônio, pai de Thomas deixou de ser empregado para ser empreendedor e a mãe de Thomas deixou de ser funcionária, para ser empresaria. Quando as máquinas chegaram, foi formada a indústria de jogos personalizados e educativos, o que começou a ser montada aos poucos.

“É como se eu não estivesse trabalhando, é como se tudo isso fosse uma mera brincadeira, mas uma brincadeira séria”, explica a mãe de Thomas.

Outra família 

Nesse mesmo caminho, seguiu o  casal Fernando José que é a analista de sistema e Heloísa Barbosa que fisioterapeuta. Eles desenvolveram juntos jogos que facilitam também a sua filha Fernanda, nas rotinas diárias, seja na escola ou entre outros ambientes.

“Teve um final de semana que a gente criou cerca de 20 jogos”, afirma Fernando José.

“Isso não vai somente ajudar a nossa filha, a gente pode ajudar muita gente com isto”, conta Heloísa Barbosa.

 

Como é bom sabermos que existem opções para nossos filhos poderem aprender a cada dia mais.

Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.

 

Fonte: R7

2 Comentários

  1. Bom dia!
    Gostaria de saber onde adquirir esses jogos, sou profissional da área de psicopedagogia.
    Desde já agradeço!
    Adriana Santos

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