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O que é mutismo seletivo?

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Diagnóstico

O diagnóstico do mutismo seletivo ocorre por volta dos 3 anos, no momento em que a criança está desenvolvendo a fala e acaba demonstrando alguma dificuldade no meio social.

A dificuldade de comunicação, bem como a falta de contato visual manifesta-se com as outras pessoas que não sejam da família deixando a criança ansiosa. Pois, usualmente, essas crianças conseguem comunicar-se bem com os pais, irmãos e primos próximos.

Diagnóstico

Esse post é meramente informativo, o diagnóstico do mutismo seletivo será feito por profissionais especializados.

Tratamento

Após o diagnóstico o tratamento pode ser feito com a colaboração de um psicólogo e psiquiatra, por que com isso pode-se  identificar se existe algum outro problema associado ao transtorno, como problemas de audição ou alteração cerebral, permitindo adequar melhor o tipo de tratamento.

Características

Algumas características podem ajudar a identificar o mutismo seletivo são elas:

  • Dificuldade para interagir com outras crianças;
  • Falta de comunicação com professores;
  • Dificuldade para se expressar, mesmo que através de gestos;
  • Timidez excessiva;
  • Isolamento social;
  • Dificuldade em ir ao banheiro em ambiente não familiar, fazendo xixi nas calças, ou de comer na escola.

Apesar de ser mais frequente em crianças, o mutismo seletivo pode também ser identificado em adultos e, nesses casos, recebendo o nome de fobia social, em que a pessoa sente-se bastante ansiosa em situações normais do dia a dia, como comer em público, por exemplo, ou ao pensar em estabelecer algum tipo de comunicação.

Causa

Não há causa específica, mas pode ser causado por alguma má experiência que a criança deve ter vivido, como entrar numa nova escola, viver num ambiente familiar muito protetor ou ter pais muito autoritários.

Pode ser relacionado também com fatores genéticos, pois é mais comum de acontecer em crianças cujos pais possuem transtornos emocionais e/ ou de comportamento.

É  necessário observar se essas características  estejam presentes antes de qualquer mudança ou durem em média 1 mês.

Tratamento

Com sessões de psicoterapia, em que o psicólogo traça estratégias que estimulem a comunicação da criança, além de explorar técnicas que avaliam o seu comportamento. Em alguns casos pode haver a necessidade de um tratamento com o acompanhamento de um psiquiatra infantil.

A presença da família é muito importante durante o tratamento, sendo importante que a criança seja estimulada em casa também.

Recomenda-se que os pais ou responsáveis pela criança:

  • Não forcem a criança a falar;
  • Evitem responder pela criança;
  • Elogiem quando a criança demonstra progresso em sua capacidade de comunicação;
  • Estimulem a criança a fazer coisas que são mais difíceis, como por exemplo comprar pão, por exemplo;
  • Deixem a criança confortável nos ambientes, de modo a evitar que sinta que é o centro das atenções.

Dessa forma é possível que a criança adquira mais confiança para se comunicar e não fique tão desconfortável em ambientes estranhos.

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