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O que é delinferoterapia?

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Delinferoterapia

É uma técnica que consiste na interação do ser humano com golfinhos (geralmente da espécie bottlenose), onde um terapeuta também intervém; através do qual tentamos melhorar a qualidade de vida de crianças e adultos que sofrem graves problemas de saúde, especialmente doenças crônicas e psicológicas.

A Austrália é um dos países mais avançados em terapias com golfinhos aplicados a crianças com condições psíquicas, embora os centros também sejam conhecidos no México, Estados Unidos e Argentina, entre outros.

No Brasil, não há registro desse tipo de terapia.

Quais são os benefícios da Delinferoterapia?

Além dos descritos, a delfinoterapia (em espanhol), delphinoterapy (em inglês)  ou delinferoterapia (em português),  tem inúmeros benefícios, segundo seus apoiadores. Entre eles, está a promoção de endorfina segregação pela ação das ondas ultra-sônicas, o que afeta muito o humor do paciente. Graças a essa ação, o déficit de atenção ou os transtornos de ansiedade também melhorariam. Quanto aos benefícios físicos, a confluência do ambiente aquático e a presença do animal poderiam ajudar mitigar a dor causada por lesões físicas.

Em qualquer caso, os benefícios referem-se principalmente bem-estar mental, emocional e físico. É demonstrado que o contato com animais ajuda no tratamento de todos os tipos de disfunções intelectuais, físicas ou sociais, e os cães são freqüentemente encontrados em centros onde esses programas são desenvolvidos. Também é mostrado que o carinho de um animal de estimação beneficia os pequenos. Além de dar a eles um sentimento de responsabilidade, eles melhoram sua empatia e são uma fonte de amor incondicional

Origem da Delinferoterapia

Alguns especialistas britânicos descobriram que crianças com autismo, síndrome de Down ou paralisia cerebral que nadavam e viviam com esses cetáceos apresentavam melhora acentuada em seu humor, relaxavam mais facilmente e estavam mais dispostas a ter contato físico.

Então americano John Lilly, sabendo que a anatomia e sistema neurológico das baleias, começou a trabalhar com crianças que tiveram algum problema neural, ele jogou com mamíferos aquáticos e depois gravadas as mudanças que ocorrem neles por um eletroencefalograma. Ele também fez várias anotações sobre as melhorias observadas na linguagem, humor e movimento.

Daqueles pouca pesquisa foi feita outra nos Estados Unidos como o cientista David Cole, que fez a hipótese cavitational, que atribui ao som das freqüências ultra-sônicas de golfinhos que estimulam o sistema nervoso central do paciente, o que induz a liberação de hormônios ligados ao relaxamento e mitigação da dor.

Steve Bearch, por outro lado, propôs a hipótese de ressonância, que inclui um modelo matemático para avaliar a energia de choque das ondas geradas pelo mamífero no sistema nervoso.

As primeiras práticas desse tipo em nosso país foram realizadas na Cidade do México, no México e foram realizadas apenas por paramédicos que ajudaram as pessoas quando entraram na água.

Já como uma técnica toda, a delfinoterapia chegou ao México em 1992, graças à Convimar. Desde então, foram oferecidas terapias para crianças de 2 anos de idade ou mais e adultos de até 80 anos, no Aquário de Aragão e no Parque Marinho Atlantis (ambos na Cidade do México). As sessões são assistidas por médicos e psicólogos.

Controvérsia em torno da Delinferoterapia

Este tipo de terapia não está isento de controvérsias e não conformidades entre dois grupos, principalmente:

  • A comunidade pelos direitos dos animais: pelo defensores dos animais, qualquer forma de isolamento de animais selvagens é repreensível. No caso dos golfinhos, uma espécie não domesticada, eles rejeitam sua captura e recinto em parques aquáticos e zoológicos. Nessa situação, eles argumentam que o benefício humano não importa se é à custa dos golfinhos.
  • Discrepâncias entre comunidade científica: nem todos os cientistas concordam com a influência das ondas não -trônicas na rede neural humana, uma vez que não existem estudos específicos em torno dessa hipótese. Também é importante notar que não há evidências claras, por exemplo, sobre a melhoria permanente ao longo do tempo de sintomas autistas.

Seja como for, não devemos subestimar o fato de que o contato com animais beneficia crianças, de certa forma, maneira espiritual e emocional.

Embora seja difícil medir com precisão o impacto desse contato, a verdade é que os resultados alcançados em outros países até agora têm sido muito positivos.

Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.

Fonte: http://www.peques.com.mx

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