Crianças EspeciaisSíndrome de Down

Mulher faz inseminação artificial e bebê nasce com síndrome de Down

"Eu escolhi Matthew e ele me escolheu eu não mudaria nada"

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Uma mulher que vive no Arizona, nos Estados Unidos, desistiu de procurar o homem certo para ter um bebê e decidiu ser mãe solo.

Trata-se de Michele Elizaga, de  43 anos, que alguns anos atrás decidiu por não esperar o companheiro certo para poder realizar seu sonho de ser mãe. Segundo entrevista a Daily Mail ela decidiu realizar seu sonho e sua escolha a fez se sentir mais forte. Mas sua jornada foi longa até realiza-lo.

Sua decisão aconteceu quando ela completou 40 anos, e o modelo tradicional de encontrar um parceiro companheiro de vida inteira, casar e ter um filho Ela tomou essa séria decisão enquanto comemorava seu 40º aniversário, e sempre passava essa ocasião imaginando se conseguiria, finalmente, encontrar um parceiro para a vida. Sempre quis se casar e ter filhos, mas essa equação não estava funcionando, como acontecia com todas as outras pessoas não estava funcionando para ela.

A decisão

No início de 2018 em seu quadragésimo aniversário, tudo foi perfeito. A data foi comemorada com amigos na  na Costa Rica … Michele, naquele momento sentiu que grandes coisas estavam reservadas para ela. Ela  sentiu que havia algo no horizonte que exigiria mais dela do que ela já fez ou sentiu capaz de fazer. E nesse momento conversou com Deus. Em sua conversa com Deus, ela disse a ele que sim …  que estava preparada, e que não importava o que fosse que estaria vindo.

Em uma visita de Michele à uma amiga ela comentou que seu “prazo” para ser mãe “estava acabando”, todavia a amiga lhe disse que ela não precisava de um homem especificamente para  ter um filho.

Você pode ser uma mãe.”, aquelas palavras foram tão profundas que Michele respondeu em lágrimas. A amiga completou: “você não precisa de marido”. Então, ela disse outra coisa que Michele precisava ouvir “Você não estará sozinha. E você pode ter o seu próprio filho”.

A princípio, Michele ficou com aquelas palavras em sua cabeça. Naquele momento, ela ficou chocada mas sua mente se abriu a uma possibilidade.

No dia seguinte, Michele iniciou suas pesquisas para se tornar mãe. Mas como os tratamentos para uma mãe solo engravidar eram muito caros ela teve que optar por um o qual ela teria recursos para pagar. Ela tinha economizado durante sua vida aproximadamente R$ 25 mil, que seria possível ela fazer um dos procedimentos.

As opções

Segundo suas pesquisas ela encontrou duas possibilidades para sua maternidade: a fertilização in vitro (FIV), opção mais indicada pelos médicos, e a inseminação intrauterina (IUI), mais barata, mas que tem menos chances de funcionar.

No entanto, ela não tinha recursos o suficiente para fazer uma FIV. em razão de seu custo elevado.

Portanto, ela decidiu em fazer uma inseminação intrauterina, a qual o sêmen de um um homem é colocado diretamente em seu útero, após o monitoramento de sua ovulação. Suas chances de acordo com os médicos seria improvável em uma tentativa apenas, por ela ter mais de 40 anos, e sugeriram que ela pagasse por mais outras tentativas.

Mas Michele teve fé e investiu na sua escolha de apenas uma tentativa, a qual ela poderia pagar.

Semanas depois no meio da madrugada, Michele acordou e decidiu fazer um teste de gravidez e como um milagre ela recebeu o que mais queria a confirmação de um bebê a caminho. Surpresa e feliz começou perceber seu sonho tornando realidade.

O diagnóstico

Todavia, quando completou 12 semanas, Michele realizou um exame que identificou que havia a chance de 99% que seu bebê tivesse T21 (trissomia do cromossomo 21, mais conhecida como síndrome de Down) e que ele seria um menino.

Sua reação inicial foi de tristeza, pois não sabia nada sobre a síndrome, contudo nunca pensou em desistir de seu bebê e interromper sua gestação.

Em razão de desconhecer a T21 , durante o restante de sua gestação estudou e pesquisou muito sobre o tema.

O nascimento

Matthew nasceu por meio de uma cesariana de emergência. Ele ficou dois meses na UTI neonatal.

Definitivamente, Michele contou que em nenhum momento arrependeu-se de nada, e que sua maternidade está sendo um grande desafio para ela e o filho.

Por outro lado, nem tudo são flores, porque ser mãe solo é exaustivo para ela, principalmente por conta da rotina do filho diante de suas necessidades especiais, mas em nenhum momento pensou em mudar nada em sua vida. “Eu escolhi Matthew ele me escolheu“. Ela ainda sonha em encontrar um parceiro para compartilhar sua vida.

Entretanto, hoje, Matthew tem dois anos e é lindo menino esperto e feliz.

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Fonte:  https://www.micheleelizaga.com/

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