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Graus da síndrome de Down existem?

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Muitos pais e familiares de pessoas com síndrome de Down questionam a existência de graus da síndrome. Normalmente, alinham esses graus aos problemas que a pessoa com síndrome de Down possa apresentar. Comumente, profissionais de saúde confundem-se ao responder, relacionando o grau da síndrome ao cariótipo (conjunto de cromossomos). O que não é correto afirmar.

Graus da síndrome de Down existem?

Vale informar que não existem graus nem níveis de síndrome de Down.

O que existem são pessoas diferentes com genética diferentes, com criação diferente, como em qualquer outra família.

O fator do desenvolvimento não está correlacionado a nenhum grau da síndrome. O desenvolvimento de uma criança tanto com a síndrome ou não esta alinhada a vários fatores, tais como intelectuais, como meio onde se vive entre outros.

Para uma criança com síndrome de Down, seu desenvolvimento está mais relacionado com o cuidado de sua família, com a estimulação precoce por meio de terapias, e com seus tratamentos de saúde e terapêuticos, do que se alegar que uma pessoa se desenvolveu mais que a outra por fator genético.

Um tratamento multidisciplinar alinhado com o apoio da família é o primordial para uma criança com a síndrome de Down.

O que não pode ser confundido com os graus e níveis são os três tipos de síndrome de Down, que não determinarão o grau da síndrome, apenas serão importantes para aconselhamento genético.

Hoje, crianças e jovens vivem no ambiente familiar integrado as terapias, incluídos na sociedade, se desenvolvem normalmente podendo fazer o que desejarem. Há jovens empreendedores, modelos, em universidades, a cada dia mais conquistando seu espaço.

Eles conquistaram isso em decorrência de tudo que construíram durante a sua vida, aliado as terapias que fizeram e aos cuidados de suas famílias.

Aquela época onde pessoas com Síndrome de Down eram escondidas da sociedade, onde elas eram internadas em instituições, onde se achava que as pessoas com síndrome de Down não poderiam ter uma vida dita normal, não existe mais. Esse estigma foi por água abaixo.

Após a desmistificação de algumas crenças, com os avanços da medicina houve muitas mudanças na vida das pessoas com Síndrome de Down. Claro, que há muitas mudanças necessárias ainda, mas demos um grande passo.

O primeiro passo em todo esse processo é dizimar o preconceito.

Mas por que as pessoas usam o termo graus?

Normalmente, as pessoas fazem esse julgamento, por ignorância, principalmente por haver diferenças entre as pessoas com a síndrome. Como as pessoas ditas normais têm diferenças, as pessoas com síndrome de Down também têm. Umas são mais baixas, outras mais gordinhas, e isso também ocorre em relação ao seu desenvolvimento intelectual. A deficiência intelectual pode sim ser maior em alguns indivíduos do que em outros, ela não é a mesma em todos eles. Por isso alguns têm um desenvolvimento escolar, por exemplo, maior do que outros.

O uso de classificações em graus dá a sensação nas pessoas de que elas estão separando um determinado conjunto de características. Seria algo como dizer que o indivíduo com grau leve tem as características A, B e C e com grau severo tem as características X, Y e Z. Essa classificação é muito comum na medicina e se encaixa em algumas deficiências. Mas acontece que na síndrome de Down não faz sentido falar em graus, justamente porque as diferenças entre os indivíduos não acontecem por ter menos ou mais síndrome, as características são determinadas por toda a carga genética do indivíduo, não apenas pelo cromossomo 21.

Ressalta-se que cada individuo é único, visto que seu desenvolvimento dependerá de seu meio e estímulos e seu desenvolvimento não esteve estar relacionado a graus ou níveis.

Deixe-nos saber o que você achou, porque sua opinião é muito importante para nós.

47 Comentários

    1. Muito bom ste texto esclarecedor.As pessoas falam a sua filha tem grau leve de SD…Eu respondo minha filha e estimulada…Amada

  1. Amei essa explicação. .Tenho um menino de 7 anos e ate hj ainda me perguntao que grau ele tem? ?
    Adorei a matéria. .Bem explicativa.
    Obrigado

    1. Quando falamos de intelectualidade, esta existe uma classificaçao? Se existir, nao seria por esta caracteristica da sindrome de Down que aparece o termo grau? Pois nao seria o caracteristicas fisicas,mais visuais, que viria o termo “grau” e sim esta caracteristica que se apresenta de forma bem acentuada e que é fator determinante para o desenvolvimento da aprendizagem e personalidade de cada um, que os tornam tao diferentes?

      1. Acredito que não há classificação, porque o desenvolvimento de cada criança depende de uma gama de fatores e não um só especificamente.

  2. Esclareceu muito minhas dúvidas o meu tem um ano e nove meses só e estimulado em casa agora que está indo na fono. Tratamos ele como uma criança “normal” sem regalias brigamos qd temos que brigar não tratamos Heitor como coitadinho.E com isso está muito esperto.Muuto obrigada.Abraco.

  3. Adorei a explicação, foi de grande importância e com certeza como eu, muitas pessoas tinham também algumas dúvidas. Principalmente com relação ao grau,porque já havia perguntado para meu sobrinho sobre esse assunto, sendo a filhinha deles minha sobrinha neta muito linda, com 1 aninho nasceu com a Síndrome de Down. E vejo realmente como fala a matéria o qual importante e o acompanhamento da família, como vejo toda a atenção, terapias e carinho dos meus sobrinhos os pais dela, assim como de toda a família.

    1. Eu resolvi escrever porque também tinha essa dúvida. Esse trabalho é resultado de muita pesquisa e análise de deopimentos de pais. Que bom que gostou. Fico feliz. bjos

    2. Eu este ano sou monitira de um menino d 06 anos com Síndrome de Daw. Então estou me informando para melhor desempenho meu. É a primeira vez que faço este serviço. Ele está no 1° ano,é esperto, feliz, convive bem com os coleguinhas. Mas quando preciso corrigi-lo, olho nos olhos dele e falo firme. Ai resolve.A família O aceita muito bem. Ele é amado, estimulado e isto é muito importante.Eu o coloco para participar das aulas d professoea regente, da educação física nas brincadeiras, e nas apresentações. Então preciso estudar mais sobre este assunto, que hoje me pertence. E sou professora no turno matutino na mesma escola para adolescentes de 6 ao 9 ano, na disciplina de português. Obrigada pela matéria importante. Ajudar-me-á muito! Boa tarde!

  4. Muito bom!Esclarecedor,minha filha tem 17 anos e ate hoje eu nao sabia como responder as pessoas de uma forma tão simples e Clara!!!Obg.

  5. Meu filho teve estimulação desde o nascimento estudou em ótimas escolas e não conseguiu se alfabetizar para mim tem grau sim na TV mostra só o lado dos que conseguiram ser independentes.governo não deixa as instituições alfabetizar por causa desta inclusão que para mim e uma exclusão

    1. Minha filha, hoje com 18 anos, ao passar pela geneticista pela primeira vez, fui informada que existe comprometimento leve, moderado e severo. Nos dois primeiros casos só o tempo vai dizer e no severo ocorre um aborto espontâneo, pois é muito grande o comprometimento que a criança não chega a nascer.

  6. POIS É tenho um filha com síndrome, meu amor presente maior, pra mim existe sim, bem porque conheço vários com características fortes e já tem outros que nem pareci,tem crianças que desenvolve cardiopatias e outros não, como vcs fala que não existe grau, a mesma coisa a respeito de idade, conheço muitas que tem filho com a síndrome e com idade de 17, 18, 22 anos,quem sabe de tudo e é especialista é Deus que pode mudar o impossível

  7. Minha filha Estefânia ,hoje com 36 anos completos, foi acompanhada e eu, orientada por profissionais desde os 14 anos de idade.Pediatra = professor de Neo natalidade na Faculdade;terapeuta ocupacional e neurologista . uma equipe muito boa para me orientar; comprei livros e busquei conhecer outros pais com filhos Down. Conseguimos muito com esse 3 tipos de atendimentos. Frequentou escola comum desde os 2 anos e 10 meses. Ela hoje, posso dizer que conversa bem;se faz entender mas tem dificuldades na escolaridade. em casa também ajuda em tudo mas,sem capricho e não aceita que eu a ensine mais.Já trabalhou em alguns lugares,mas também as firmas não dão o tempo necessário e treinamento de ambas as partes para um bom resultado. Quando do seu nascimento fui informada que havia 3 tipos na Síndrome de Down = 1º= o mosáico que possui as características físicas mas não têm comprometimento psicológico; 2º= o tipo mais comum e que vemos mais,( ao menos os que conheço têm comprometimento na aquisição da escolaridade, e de comportamento) e o 3º tipo os que têm deficiência física , comportamento e escolaridade com dificuldade. O que mudou ?????????? Quem conhece a Estefânia mas não convive com ela, pensa que ela é melhor do que eu tenho consciência do que ela é.

  8. Muito elucidativa a sua mensagem. Tenho uma irmã com.Sindrome de Down que tem 58 anos e uma super saude. Teve o treinamento que pudemos dar na epoca, mas faz tudo e é muito feliz e todas gostam muito dela. Na verdade eles sao uma bencao na vida de quem os tem. Parabens pela matéria.

  9. Meu irmão de 40 anos tem a síndrome, ele é muito esperto, fala bem e aprendeu muitas coisas. Mas vejo que por falta de informação e medo minha mãe prendeu muito ele e não deixou ele ir além, vejo muito isso nas pessoas que tem essa síndrome e realmente parece que quanto mais estímulos vejo que até a aparência muda.

  10. Muito boa matéria tenho uma princesa de 9 anos com fone e todos qnd a vêem dizem logo o grau dela e baixo né quase ñ percebe só os olhos apertados aí respondo ñ sei pq no cariótipo deu 57% ela só e diferente dos outros mas e dona da mesma forma

  11. Também sou mãe de uma jovem com 23 anos. Em Portugal a explicação que dão aos graus é a seguinte: associado à Síndrome de Down está a deficiência mental que pode ser ligeira, moderada ou severa. É isto que vai diferenciar na aprendizagem, isto é, uma criança Down com deficiência mental ligeira vai aprender com muito mais facilidade do que uma com deficiência mental severa, daí as diferenças que se notam entre elas.
    Mas é muito importante a estimulação precoce, o envolvimento da família e de terapeutas. É necessário muito trabalho e persistência porque eles aprendem só que com um ritmo mais lento do que os outros meninos.

  12. Excelente matéria..já ouvi muitos comentários a respeito de graus da si ndrome de down.Mas é perceptível q uns tem maior grau de comprometimento intelectual..

  13. Muito interessante a matéria pois tenho filha com síndrome de down.
    As pessoas sempre fazem essa pergunta.
    Qual é o grau da síndrome dela.
    Agradeço pela matéria.

  14. Matéria muito boa, que bom, muito esclarecedora.
    Nossa princesa Maya com 5 anos e 6 meses, tem um bom desenvolvimento. Descobrimos a síndrome no parto, então corremos para pesquisar na internet e começamos a participar de cursos, palestra sobre a síndrome. Desde seu nascimento que Maya faz terapias, como fono, fisio, TO, psicologo, ballet, natação, AEE, reforço escolar e psicopedagoga, realmente são muitas atividades chegamos ao fim do dia muito cansados mais estamos vendo resultado, nossa princesa evolui a cada dia.
    Quanto ao grau da síndrome, muitas pessoas nos perguntam qual o “GRAU” de Maya, mas sempre desconverso por achar uma conversa muito longa e que não nos levaria há lugar algum. Sempre digo que a síndrome é igual a todos só diferem nas consequências provenientes da síndrome.
    Parabéns, pela clareza e esclarecimento.
    Fraterno abraço.

  15. Olá, tenho uma bebê de 6meses que eu e mais algumas pessoas próximas desconfiamos ter SD, eu gostaria de saber o que devo fazer pra confirmar/descartar essa hipótese.

  16. Gostei muito da matéria sobre grau na síndrome de Dow , muito bem explicado,eu sempre soube que não existia graus, o meu filho tem 15 anos e a única dificuldade é na alfabetização,esteve em escola da inclusão mais não deu muito certo foi só decepção então resolvi pó numa especial,tá lá desde a primeira série,mais continuar sem saber nada ,só me resta ter paciência porque o que posso tô fazendo !!!!.

  17. Maravilha. Gostei muito do texto, bastante esclarecedor, pena que SÓ agora tive este esclarecimento. Tenho um irmão com 67 anos e completará 68 em outubro. Sempre foi tratado. Todos os tratamentos que apareciam meu pai fazia.Sempre foi em escolas especiais. Aprendeu a escrever algumas coisas e o seu próprio nome. Na época que ele nasceu sabia-se pouco sobre Síndrome de Down e não tinha tratamento especializado. Hoje ele está idosinho e esqueceu quase tudo que aprendeu, Continuamos cuidando dele como sempre e o faremos até quando Deus o permitir.

  18. Sou mãe de 2 pessoas com a Síndrome de Down, 32 e 30 de idade. Ambos tiveram às mesmas oportunidades e estímulos. Um trabalha, é alfabetizado, tem bastante autonomia. O outro não se alfabetizou, e apesar de fazer fono desde sempre, não desenvolveu fala. ACREDITO SIM, que exista o grau na deficiência mental. O desenvolvimento não está somente condicionado ao meio em que vive ou a estimulação. E NEGAR o GRAU , é uma forma de não aceitação e SIM um preconceito.

  19. Tenho um filho com a síndrome,45anos
    Fiz tudo que tínhamos na época,e foi educado com o irmão.nao fiz diferença na educação e não tem escolaridade completo mas sabe ler escrever , sempre praticou esportes. Só não trabalhou pois todas oportunidades que estava sendo preparado para o mercado teve problemas de saúde.porem sempre muito ativo. Por último quando completou 40 anos teve a primeira convulsão, está controlada com medicamento. Na genética considerado mosaico. O que acho que há diferença sim independente no meio em que vive.

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