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Ela cresceu. Veja como está hoje a Clarinha de “Páginas da Vida”

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Há mais de 13 anos, o autor Manoel Carlos deu a vida ao personagem “Clarinha”, o papel foi interpretado pela atriz Joana Mocarzel, com então sete anos de idade. Ela participou de uma seletiva com outras crianças com síndrome de Down, e no final ela foi escolhida.

Clarinha era filha de Nanda, que morreu durante o parto de seus filhos gêmeos Clarinha e Francisco, no entanto, após o parto,  a avó ao se deparar com a deficiência da neta a rejeita e a coloca para adoção, ficando apenas com Francisco.Quem a adota foi a personagem Helena, uma médica obstetra interpretada pela atriz Regina Duarte que fez o parto de Nanda.

A novela abordou temas que não haviam sido tratados em outras novelas, as cenas em torno da Clarinha eram emocionantes, tratavam sobre a discriminação e preconceito com as pessoas com deficiência, principalmente as pessoas com síndrome de Down.

Foi a oportunidade do público ter acesso ao mundo especial, fazendo com que eles entendessem melhor o que acontece nas famílias de pessoas com deficiência que lutam a cada dia por galgar o seu lugar no sol.

Hoje, anos depois da novela Joana é bem participativa nas redes sociais, ela usa mais frequentemente seu instagram onde ela luta contra o preconceito em relação as pessoas com deficiência e principalmente com síndrome de Down. Seus posts emanam amor e mensagens positivas.

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Além dessa atuação frequente nas redes sociais a atriz manteve-se estudando, hoje está no 2º ano do ensino médio, cursou também teatro em São Paulo, no Teatro Escola Célia Helena, e deu continuidade nas sua carreira de atriz, fazendo parte da peça “O Reizinho Mandão”.

https://www.instagram.com/p/BNXSEL0AvQ7/?utm_source=ig_web_copy_link

Mas como tudo na vida não são apenas flores, o ano de 2018 foi muito difícil para Joana. Segundo relato de sua mãe Leticia, à Revista Crescer, Joana teve que enfrentar o bullyng na escola onde estudou ano passado por conta de ter caído em uma classe de jovens intolerantes que a fizeram ficar bem triste. Apesar da escola se propor a fazer dinâmicas psicopedagógicas não houve nenhuma alteração no sentido de pararem com as agressões e piadas por parte dos colegas.

Segundo Leticia, “a educação inclusiva deve vir desde o berço como parte da educação doméstica dada por pai e mãe e do colégio desde a primeira infância se não resolve. Nossa sociedade é muito exclusivista e egoísta e isso é um fato“.

A mãe dará uma segunda chance para a escola no próximo ano.

O sonho de Joana para o futuro é continuar atuando como atriz, inclusive pretende cursar Artes Cênicas, mas no momento se dedica integralmente a escola. E esperamos que nada e nem ninguém impeça Joana de sonha e voar, por que asas ela já demonstrou ter.

Deixe-nos saber o que você achou, sua opinião é muito importante para nós.

 

Fonte: Revista Crescer 

Imagens: Google e Instagram Joana 

 

 

 

 

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