Síndrome de Down

8 dicas importantes para trabalhar com uma criança com necessidades especiais

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Como número de crianças com necessidades especiais crescendo, mais e mais líderes de escoteiros, treinadores de futebol, instrutores de educação religiosa, bibliotecários, professores de música  de natação e outros adultos estão trabalhando com essas crianças pela primeira vez.

Muitos desses adultos são voluntários que generosamente dão seu tempo e experiência; outros são altamente treinados em seu campo, mas possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre deficiências.

Aqui estão oito dicas importantes que você deve passar para as pessoas que trabalharão com seu filho especial.

1. Interagir

O maior erro que os adultos cometem quando encontram alguma criança com necessidade especial é não interagir com ele. Normalmente, eles tentam fazer uma pergunta (que normalmente as crianças não gostam e não respondem), então o adulto desiste e começa a falar com os pais/responsáveis.

As mesmas regras de conversa educada aplicam-se a adultos e crianças. Primeiro, apresente-se e explique como você quem você é e o que esta fazendo la para a criança. Dependendo das necessidades especiais da criança, pode ser necessário pegar a mão da criança, colocar a mão no ombro da criança ou até mesmo tocar nos rostos um do outro para fazer uma apresentação adequada, não tenha medo.

Em seguida, explique a atividade que você realizará com a criança. Explique os detalhadamente os diferentes passos da atividade, incluindo o início e o fim – enquanto faz o máximo contato visual possível.

2. Observe

Algumas crianças com necessidades especiais percebem o estímulo sensorial de maneiras diferentes e podem ser incapazes de verbalizar o desconforto. Lembre-se de que todo comportamento é comunicação. Sempre fique atento a essas diferenças e pense sobre o que o comportamento da criança está dizendo a você. Se você não tiver certeza do que está vendo, peça conselhos aos pais da criança ou a outros adultos.

3. Use o senso comum

Coloque a segurança da criança em primeiro lugar e organize o ambiente antes para dar a ela o conforto físico e emocional necessário.

Faça atividades que aumentem a sua confiança, algo que faça com que as crianças se relacionem com as outras e com você, mantenha os adultos responsáveis não juntos, mas no campo de visão da criança para que elas se sintam seguras e se divirtam. Respeite o tempo da criança, se ela precisar de uma pausa permita. De a chance para que cada criança realize a atividade proposta, mesmo que ela tenha algum tipo de limitação. É importante que ela se sinta parte da atividade.

4. Seja flexível

Alguns adultos dizem que não vão mudar a maneira como fazem as coisas para acomodar uma pessoa em um grupo. Mas o objetivo do ensino é usar uma variedade de métodos para ajudar outra pessoa a entender e dominar novas habilidades. Por exemplo, se uma criança se recusar a deixar o pai, traga o pai para a atividade por alguns minutos para reduzir a ansiedade e e sugira aos pais que vá se afastando aos poucos.

Se uma criança não tiver as habilidades motoras apropriadas para uma atividade, ajude a criança a passar pelos movimentos e designe um amigo para ajudar a criança a treinar antes de fazer a atividade alguns minutos antes, vai proporcionar segurança a ela. Em uma aula de educação religiosa, uma criança pode ter dificuldade em entender alguns conceitos; mas quando esses mesmos conceitos são apresentados em um jogo ou projeto manual, tudo fará mais sentido para ela.

5. Seja Consistente

Se um conjunto de regras for apresentado ao grupo, aplique essas regras de forma consistente a todos.

Caso perceba que a criança precisa de apoio extra, designe assistentes para se sentarem com essas crianças e os ajude nas atividades, mesmo que o instrutor não tenha experiência anterior com alunos com deficiências.

6. Use ferramentas visuais, auditivas ou tácteis

Ter as ferramentas certas em um ambiente pode significar a diferença entre participação e não-participação para muitas crianças com necessidades especiais.

Utilize ferramentas para ajudá-los identificar os lugares das rotinas e os lugares favoritos da criança para que facilite a identificação do local onde será feita a atividade proposta, você pode trabalhar a comunicação visual montando um álbum de fotos, vídeos

Você pode utilizar fichas e instruções escritas simples para lembrar o comportamento adequado durante a sua atividade, se a criança não ler substitua por imagens ou desenhos.

Ou você pode também usar uma ferramenta oral criando uma canção para sinalizar as regras, ou até mesmo utilizar de ferramentas auditivas como bater palmas, agarrar ou assobiar.

Dicas táteis, como tocar suavemente o ombro de uma pessoa, oferecer um cobertor ou outro tecido macio, ou fornecer massa tola, são maneiras fáceis de marcar uma transição e chamar a atenção de uma pessoa.

7. Tenha um plano. E um plano de back-up.

Você sabe o que eles dizem sobre os melhores planos. No mundo das necessidades especiais, há sempre um Plano B e, geralmente, um Plano C. Certifique-se de que haja espaço para se acalmar e se mover livremente se as coisas correrem mal. Pense no que cada participante pode fazer em vez de se concentrar no que não pode contribuir.

8. Seja positivo

Uma atitude positiva é a qualidade mais importante para quem trabalha com crianças com necessidades especiais. Não adianta ser o maior especialista treinado que não é incapaz de interagir como uma criança especial por suas atitudes e suposições negativas. Mas algumas pessoas sem experiência ou conhecimento de sua deficiência pode entrar na vida de uma criança especial e tornar sua vida melhor, basta acreditar.

Fonte: http://www.friendshipcircle.org 
Imagem: Barcelona Superficies

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