Deficiência

Quando o pai cuida do filho, ele não está “ajudando”, está sendo pai mesmo

Quando o pai cuida do filho, ele não está “ajudando”, está sendo pai mesmo

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Uma das coisas que mais vemos nas publicações de nossos seguidores é que muitas mulheres acabam sendo mães solo. A situação fica ainda pior quando o filho tem deficiência.

Solo porque a grande maioria dos pais “somem” quando tem que encarar de verdade as batalhas para dar melhores condições aos filhos.

Claro, não podemos generalizar, há pais solo também, como há pais que exercem a sua paternidade em seu todo. Mas a grande maioria desaparece.

Os pais são tão valiosos e responsáveis pelos filhos quanto as mães, e suas atitudes em relação aos filhos e à casa não são ajuda, são responsabilidade.

O nascimento

Quando nasce uma criança a responsabilidade sobre ela não é só da mãe. Muitos tendem a acreditar que as principais funções em relação aos filhos são exclusivamente da mãe, por ela ter carregado a criança em seu ventre por 9 meses e também a concebido, mas não é.

Essa estigma é transferido de geração em geração em muitas famílias. E e em muitos casos faz com que os pais acreditem que não têm verdadeira responsabilidade com os filhos, o que está errado.

A figura do pai e da mãe são igualmente fundamentais para o desenvolvimento integral da criança. Por mais que os primeiros contatos sejam com a mãe, os pais tem que estar próximos dos filhos tanto com apoio financeiro como emocional.

A responsabilidade com os filhos é igual para pai e mãe. Por isso, quando um pai ajuda a trocar as fraldas, dá banho, ensina e cuida, ele não está “ajudando”, sendo “gentil”,  nem mesmo “fazendo um favor” apenas está cumprindo com a sua função e exercendo a paternidade, que apesar dos desafios é uma das melhores fases na vida de uma pessoa.

Precisamos mudar essa realidade primeiro em nossas casas, e depois no mundo todo. Os pais são tão valiosos e responsáveis pelos filhos quanto as mães, e suas atitudes em relação aos se à casa não são ajuda, são responsabilidade. Um pai de verdade está sempre presente e assume a responsabilidade.

O cérebro quando nasce um filho

As transformações em uma mulher em uma gestação causam mudanças por toda sua vida. A proximidade com o filho advindas da responsabilidade de amamentar e cuidar acaba trazendo mais maturidade e responsabilidade a ela, colocando o bem-estar da criança sempre em primeiro lugar.

Além disso, experimentam um aumento de ocitocina e mudança da sinapse neuronal, o que aumenta a sensibilidade e a percepção, para que a mãe esteja sempre consciente do estado de seu bebê.

Mas e quanto aos pais, será que seus cérebros mudam com a chegada do filho ou eles apenas acompanham as transformações do lado de fora?

Segundo um estudo realizado na Universidade Bar-Ilan, em Israel,“se um homem tem um papel primordial de cuidar de seu bebê, experimenta a mesma mudança neuronal de uma mulher.”

Outro fato muito interesse é que o nível de oxitocina dos pais presentes, e que desempenham o papel principal na família é das mães mais presentes. Isso mostra que a conexão verdadeira não é um privilégio apenas das mães.

A responsabilidade da paternidade e maternidade 

Nem todas as famílias oferecem um ambiente saudável para as crianças crescerem. Muitos pais e mãe não sabem como exercer o seu papel e se tornam tóxicos, presentes, ausentes ou agressivos demais com os filhos, e deixam marcas muito profundas em suas almas e espíritos.

A criação saudável de uma criança não está incumbida a apenas um dos pais. Deve ser um trabalho conjunto de muito amor, presença e equilíbrio. Responsabilidades precisam ser divididas com muito cuidado e se adequando ao padrão de cada família.

O mais importante é que haja cumplicidade nos bons e maus momentos e que ambos estejam comprometidos a darem o seu melhor pela criança que se tornará exatamente o que seus exemplos as ensinarem.

Independentemente se um casal não está mais junto, a presença de ambos na vida de um filho é importante demais para seu desenvolvimento.

É muito fácil ir embora. Falar que não está pronto para uma família. E ainda quando é pai de uma criança com necessidades dizer que não está preparado para situação e sumir. Isso mesmo, eles somem, o abandono é tanto emocional quanto financeiro. Será mesmo que esses homens podem ser chamados de pai?

O que é mais triste, esses pais que abandonam é que eles são filhos de alguém, parente de alguém, será que ninguém vê esse abandono? Julgar as mulheres é fácil, mas exercer o papel delas é bem difícil.

Se a mães exercerem seu papel e os pais o dele teremos crianças mais felizes e um mundo melhor.

Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.

Fonte: O segredo

4 Comentários

  1. Eu sou um pai solo tenho filho com sindrome de westeley paralesia celebrau ele tem 20 anos o nome dele é Thiago e vejo que realmente muitos pais abandona seus filhos deixando-o a responsabilidade somente com a mãe eu sou filho mais velhos de 3 irmãos e sei o quanto minha mãe passo para cria os filhos grande abraço a todas as guerreiras mães de verdade mulheres fotos att. Marcos Aurélio. Meu Instagram com fotos do meu filho @marcostocera

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