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Garoto mudo fala pela primeira vez depois de dentista

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Durante anos, os pais de um garoto do Texas acreditavam que ele era enão-verbal em decorrência de um aneurisma cerebral que ele teve com 10 dias de idade.

O menino, Mason Motz, com 6 anos, da cidade de Katy, Texas, nos Estados Unidos, iniciou a terapia fonoaudiológica com  1 ano. Além de suas dificuldades de falar, ele  recebeu um diagnóstico de síndrome de Sotos, uma condição  que pode causar dificuldades de aprendizagem ou atraso no desenvolvimento.

Síndrome de Sotos (também conhecida como gigantismo cerebral) é uma desordem genética rara caracterizada pelo crescimento físico excessivo durante os primeiros 2 a 3 anos de vida.

Seus pais, Dalan e Meredith Motz, acostumaram-se a com o fato do filho não falar.

Segundo a mãe do menino Meredith ele iniciava as palavras mas nçao as terminava. Só ela e o marido entendiam o que o menino desejava.

A descoberta

Porém, em 2017 tudo mudou. O garoto estava em consulta com a assitente da Dra. Amy Luedemann-Lazar, que realizava procedimentos nos dentes de Mason. Foi quando ela notou que seu frênulo lingual, a faixa de tecido sob a língua, era mais curto do que o normal e estava preso perto da ponta da língua, impedindo-o de movê-lo livremente. Essa condição é formalmente chamada de anquiloglossia.

A assistente da Dra. Luedemann-Lazar correu para a sala de espera para perguntar aos Motzes se ela poderia soltar a língua de Mason usando um laser.

Os pais deram permissão para fazê-lo. O procedimento foi realizado em 10 segundos.

Após a cirurgia, Mason foi para casa. Ele não tinha comido o dia todo. Todavia, foi quando seus pais ouviram pela primeira vez o garoto falar mesmo com dificuldade: “Estou com fome. Estou com sede. Podemos assistir a um filme?

Entretanto, antes da cirurgia, Mason estava falando em um nível de 1 ano de idade, “fazendo barulhos e sendo alto, mas não formando palavras”, disse Motz.

Agora, Mason está falando no nível de uma criança de 4 anos de idade. Ele deve alcançar seus colegas até os 13 anos, disse sua mãe.

Kara Larson, um fonoaudiólogo e especialista em alimentação no Hospital Infantil de Boston, argumentou que língua presa é “excessivamente diagnosticada”, mas disse que a operação para corrigir isso faz sentido “em uma criança mais velha que não está a progredir na terapia.”

Contudo, Mason continua a terapia da fala, e sua mãe diz que ele está “unindo três palavras que são coerentes”.

“Para uma criança de 5 anos, provavelmente não seria grande coisa”, disse ela, “mas para Mason, é um grande progresso”.

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Fonte: www.nytimes.com

 

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