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A difícil escolha de um Pai: salvar uma filha ou deixar as duas morrerem

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A difícil escolha de um pai sobre o futuro das filhas gêmeas siamesas

Um pai teve que tomar um decisão muito difícil em relação ao futuro de suas filhas gêmeas siamesas.

Ibrahima Ndiaye, de 50 anos, é pai das gêmeas siamesas de três anos de idade, Marieme e Ndeye. Eles vivem no Senegal. Em busca tratamento médico para as meninas eles foram para Londres. Foi quando ele teve que decidir: permitir que as meninas realizassem uma cirurgia complexa que poderia fazer com que uma delas viesse a óbito ou mantê-las unidas.

Ele decidiu não separá-las.

A história dessa luta está sendo registrada pela BBC por meio de um documentário chamado “The Conjoined Twins: An Impossible Decision” (‘As gêmeas siamesas: uma decisão impossível’, traduzindo).

Elas estão juntas, elas são iguais”, declarou Ibrahima.

O documentário

Todavia, o documentário apresenta o conflito de um pai que abandonou tudo no Senegal e partiu para a Inglaterra com a família (esposa e outros quatro filhos mais velhos) em busca de poder buscar tratamento para as meninas. Ele tentou ajudar por todo o mundo, até ser aceito pelo hospital Great Ormond Street, em Londres, na Inglaterra

A cirurgia de separação das meninas poderia causas o óbito de Marieme por seu coração estar fraco. Diante esse cenário apenas Ndeye conseguiria suportar. Então, o pai decidiu não fazer a intervenção .“Em uma situação como essa, você não usa o cérebro, você segue seu coração. Qualquer decisão é de partir o coração, terá muito tumulto e muitas consequências”, relata o pai

Contudo, Ibrahima teve a colaboração do Comitê de Ética do Great Ormond Street, que ajuda famílias que estão em situações complexas. “Nós conseguimos fazer coisas inacreditáveis comparado há 20 ou 30 anos. Mas só porque podemos, não significa que nós devemos”, afirma Joe Brierley, pediatra e presidente do comitê, à BBC.

A decisão

Durante uma das reuniões com Ibrahima, Brierley explicou a ele o que aconteceria se não separasse suas filhas: “O processo de falecimento de Marieme será o processo de falecimento de Ndeye. É impossível parar ou mudar isso… E não será uma opção separá-las depois que Marieme morrer.”

Por fim , mesmo diante dessa situação complexa,  Ibrahima decidiu não separá-las, mesmo sabendo que isso significaria que ambas morreriam mais rapidamente. O hospital não foi contrário a decisão

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Fonte: @exclusivo24hs

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